segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O filho pródigo

LUCAS 15
“11  E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
12  E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
13  E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
14  E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
15  E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
16  E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
17  E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
18  Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
19  Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
20  E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
21  E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
22  Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
23  E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
24  Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
25  E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
26  E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
27  E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
28  Mas ele se indignou, e não queria entrar.
29  E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
30  Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
31  E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
32  Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.”
Uma  das parábolas mais interessantes de Jesus ,e a do filho pródigo. A história de um jovem que depois de exigir de seu pai a parte da herança que lhe cabia (se bem que não lhe cabia, pois o pai ainda vivia) e deixando a casa do pai viajou para uma terra distante e lá dissipou a herança inteira vivendo uma vida dissoluta, em orgias e bebedeiras. Sem dinheiro e “amigos” se vê sozinho e na miséria. Para piorar a situação uma grande fome vem aquele lugar e ele sem ter para onde ir, procura um lugar onde possa conseguir um teto e algo para comer, encontrando somente guarida nas terras de um homem que lhe coloca para cuidar de porcos, tendo como alimento a lavagem que os porcos comiam. Para um judeu o pior que poderia acontecer era ter que lidar com este animal tão imundo. Depois de descer tão baixo, a Bíblia diz que ele caiu em si, e resolveu ir à casa do pai em busca de socorro. Decorou o texto que iria dizer ao pai e foi. Para sua surpresa antes mesmo de chegar em casa ele é avistado pelo Pai, que corre ao seu encontro, e o abraça e beija. Que grande surpresa é para aquele filho, que podemos imaginar, estava sujo, fedorento, e esfarrapado em suas roupas.
O pai o recebe e não permite que ele diga o seu discurso decorado. O recebe e lhe dá roupas novas e sandálias nos pés. Este filho é reconstituído ao lar e a família e é salvo de sua situação perdida.
Esta é a grande nova desta parábola: Cristo salvando ao pecador não importa o quão distante possa ter ido.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Basta de Tudo Isto

Estava assistindo ao Cidade Alerta e deparei-me com várias histórias de bebês abandonados por mulheres em lugares nada agradáveis, para não dizer outra coisa. Uma jovem universitária de 22 anos jogou o bebê recém-nascido em cima do telhado do prédio onde morava, outra abandonou o bebê no lixo. Há pouco tempo vi um caso de uma mulher que abandonou o bebê em frente a uma residência, onde está criança passou a noite inteira. Casos como este nos mostra a monstruosidade que tem se tornado o ser humano. Quando uma mulher abandona um bebê recém-nascido assim deste jeito nos faz pensar até onde vai a humanidade.

O ser humano está chegando a uma situação insustentável. Não dá mais para aguentar coisa como esta. Até quando continuaremos a assistir estas notícias calados como se tudo fosse normal? Eu não aguento mais.

sábado, 30 de agosto de 2014

A QUESTÃO SUPREMA

A História se acha repleta de ilustrações que mostram quão cruciante é a decisão que estabelece o rumo a tomar quanto à nossa carreira.
Em 1877 dois jovens, companheiros de quarto no Colégio Bowdoin, no Maine, estavam falando entre si quanto ao seu futuro. Ambos haviam trabalhado para abrir seu caminho durante quatro anos fadigosos.
– Carlos, – perguntou Roberto – o que você vai fazer ao sair de Bowdoin?
– Vou ganhar dinheiro. Estou cansado de ser pobre. Vou enriquecer e não me importa como. E você que vai fazer, Roberto?
Vou para lugares onde o homem nunca esteve, respondeu Roberto. – Vou ser explorador.
Trinta e dois anos depois, no Verão de 1909, Roberto passou um telegrama de Espisbergue, Noruega, ao presidente dos Estados Unidos: "Firmei a bandeira americana no pólo norte. – Roberto E. Peary."
Mas Carlos (Carlos W. Morse) se achava na penitenciária federal de Atlanta, Geórgia, cumprindo sentença por defraudar as viúvas e outras pessoas da Nova Inglaterra de suas poucas economias.
"Que queres que faça?" é uma pergunta que deve ser feita não somente antes da escolha de nossa carreira, mas ao início de cada novo dia.


INSTRUMENTOS DE LUZ

                               INSTRUMENTOS  DE  LUZ

Há muitos instrumentos de luz. Os antigos usavam a candeia, alimentada com óleo e que produzia luz bem fraca. Ainda hoje se usam, onde não há luz elétrica, Iamparb1ás de querosene, também com luz baça, bruxuleante. Há, ainda, as velas, já com luz mais agradável, mas também fraca e desigual. Vieram depois o gás e afinal a luz elétrica e a fluorescente.
Cada instrumento produz e apresenta sua luz, de acordo com sua capacidade. A vela não deve envergonhar-se diante de uma forte lâmpada elétrica, por não poder iluminar com a mesma intensidade que ela. Não deve, também, a candeia esconder-se de um lampião a querosene ou a gasolina, por ser mais humilde. Cada qual, fazendo sua parte fielmente, cumpre seu dever.
Por que não sei contar como Caruso ou corno Del Delker, deveria ficar calado, no canto congregacional? Por que não sei pregar como um conferencista experiente, devo deixar de dar a alguém um folheto, ou ministrar um estudo bíblico a uma alma sedenta? Por que não sou médico, devo deixar de indicar a um doente um chá saudável ou um tratamento simples? Devo deixar de orar pelos amigos descrentes, ou de lazer uma visita a pessoa doente física ou espiritualmente, ou de escrever uma carta missionária a uma alma aflita? Por que não sou farol, me recusarei a ser lampião? Por que não sou vela colorida, de árvore de natal ou de bolo de aniversário, ou aristocrática vela a enfeitar um piano de cauda ou fina cristaleira, deveria deixar de ser humilde vela comum a iluminar um quarto de viúva pobre com um filhinho doente?
Ah, como é séria, como é real a nossa responsabilidade!

Disse Spurgeon: "Eu não dou muito por sua religião a menos que possa ser vista. Os lampiões não falam; mas brilham. Um farol não rufa tambor, não faz soar o gongo; no entanto, muito longe através das águas, seu facho de luz é visto pelo marinheiro. Assim, brilhem suas ações mais do que sua religião. Seja o principal sermão de sua vida ilustrado por toda a sua conduta, e não deixará de ser ilustre." 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O Mundo Precisa de Cristãos Verdadeiros


Não Podemos nos Calar

Na noite desta quinta-feira (28/08/2014) na Arena do Grêmio, a partida entre Grêmio e Santos foi marcada não por jogadas bonitas e gols de placa. O resultado de 2 a 0 para a equipe paulista passou batido diante da vergonha que foi protagonizada por uma pequena parcela da torcida do tricolor gaúcho. Aos gritos de “macaco”, “nego fedorento” e outras palavras impublicáveis estes “torcedores” ofenderam e humilharam o goleiro Aranha do Santos.
O goleiro interrompeu a partida e chamou o árbitro da partida Wilton Pereira Sampaio que nada fez e nem mesmo colocou na súmula da partida, alegando que nem ele, nem ninguém da equipe de arbitragem escutou as ofensas. Hoje o arbitro enviou um adendo ao STJD avisando sobre o ocorrido.
O promotor de justiça do MP do RS, José Francisco Seabra Mendes já avisou que quer o grupo acusado de racismo fora dos estádios. Na manhã desta sexta (29) o goleiro Aranha escreveu uma nota lamentando o ocorrido e citou Martin Luther King. Jogadores como Robinho, Arouca e Edu Dracena prestaram solidariedade a Aranha. O atleta por volta das 13:10 desta sexta(29) foi até a delegacia onde fez um Boletim De Ocorrência.
Uma torcedora que foi flagrada xingando de macaco já foi identificada, é Patrícia Moreira. Ela foi afastada do trabalho no Centro Médico e Odontológico da Brigada Militar.
O mais incrível de tudo é que imagens do jogo mostra torcedores negros também participando das ofensas.

Deixo aqui o meu repudio a esta forma ignorante de torcer. Racismo é uma coisa que deve ser banido do nosso mundo. Não podemos nos conformar com isto e devemos ir as redes sociais exigir das autoridades uma punição exemplar dos envolvidos. Vemos ali que o racismo não parte só de brancos para negros, mas de negros para negros, negros para brancos, e também vemos no mundo o racismo contra os asiáticos, indígenas, latinos e muito mais. Devemos, nós, homens e mulheres de bem, erguer nossa voz e fazer gritar bem alto que não vamos aceitar isto calados. O mal não vai vencer.